Exegese do capitulo 7.14 de Isaías:
Em Isaías 7.14 vemos uma das profecias mais claras a respeito da messianidade da pessoa de Jesus. Alguns judeus equivocados, que não levam em considerarão algumas questões do seu próprio idioma, tentam de toda forma contornar o sentido obvio da profecia messiânica de Isaías 7.14.
Alguns se detêm ao contexto, que aparentemente parece ser uma interpretação bem convincente.
Isaías entrega a mensagem de Deus a Acaz e lhe diz para pedir um sinal para confirmar que a profecia é verdadeira (7:11). Acaz se recusa, dizendo que ele não testará Deus (7:12). Isaías responde que Acaz receberá um sinal mesmo que ele não peça um, e o sinal será o nascimento de uma criança, e a mãe da criança lhe dará o nome de Emanuel (7:13-14); quando a criança “souber rejeitar o erro e escolher o que é certo” (isso é, tiver idade suficiente para distinguir o bem do mal), ele estará comendo coalhada e mel e Efraim e a Síria serão destruídos. (7:15-16):
A expressão grifada a cima, é traduzida literalmente: “Eis a Jovem estará grávida, e dará a luz um filho, e chamará”, alguns judeus desconhecedores do hebraico bíblico, argumentam que todas as locuções estão no tempo presente. Eles ignoram que a partícula introdutória “hinnēh” sempre quando usada pelo profeta Isaías, é para introduzir acontecimentos futuro. Quanto ao adjetivo “Hâra” (Está grávida), pode sim ser vertido como “estará grávida”, visto que em uma expressão nominal, o tempo fica a luz do contexto, e como todas as expressões estão no tempo futuro, é lógico presumirmos que “Hâra” também está (confira Juízes 13.05). O termo “chamar”, também o está, visto que o mesmo (o verbo chamar) é precedido por um “waw conversivo”, alterando assim o tempo verbal, de passado para futuro.
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